Existe, na sociedade em que vivemos, alguma cepticidade associada a tudo o que possui um cariz um pouco mais espiritual e menos mundano.
Geralmente, o tema da espiritualidade é automaticamente associado a algum tipo de crença específica. No entanto, a espiritualidade pode tomar a forma e a proporção que cada indivíduo desejar para si.
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A espiritualidade pode ser definida como a propensão humana em procurar significado para a sua vida através de conceitos que transcendem o tangível, em busca de um sentido de conexão com algo maior que a pessoa em si.
É possível, através desta definição, compreender que o cariz espiritual pode ser associado a qualquer coisa em que a pessoa deseje, e que ajude a ultrapassar uma fase mais difícil da sua vida ou a tomar uma decisão importante, por exemplo.
Independentemente daquilo que a pessoa escolha acreditar, o mais importante é que de facto acredite. Encarar a vida de forma positiva, ilumina qualquer alma e torna-a mais bondosa com o que a rodeia.
A espiritualidade é algo intrinsecamente espiritual e absolutamente voluntário e cabe apenas à pessoa em questão decidir em que modos e termos se processa a sua.
Hoje, julgamos já não fazer sentido, numa sociedade tão desenvolvida como a nossa, julgar um indivíduo por aquilo que ele escolhe acreditar. A liberdade de religião e crença é um direito celebrado na maioria dos países. Independentemente da crença de alguém – ou da opção de não ter alguma – importa que gostemos das pessoas por aquilo que elas são e por aquilo que elas transmitem ao mundo com que contactam todos os dias.
A introspecção, no início ou final de um dia pode ser importante para tranquilizar a mente de certas preocupações e ajudar a encarar o dia de forma mais Positiva.
No entanto, existem algumas diretrizes que podem auxiliar o indivíduo a conectar-se de forma mais profunda com o seu “Eu”.
Antes, é o simples ato de nutrir e cuidar do nosso interior e da nossa mente, deixar que o nosso melhor lado e as características mais vincadas da nossa personalidade sobressaiam.
Como referimos, a espiritualidade é algo extremamente pessoal e cabe apenas a cada um de nós decidir os modos e termos da mesma. Portanto, não cabe a ninguém, além da própria pessoa, decidir aquilo em que ela acredita. É uma escolha própria e cada indivíduo tem plena liberdade de a demonstrar – desde que mantenha o respeito pelo próximo sempre presente.
Seja qual for o momento em que decida abraçar o seu interior ou que se depare com alguma situação na sua vida que lhe dê vontade de recolher-sei e passar para um plano menos material, esse momento é precisamente o correto.
A espiritualidade conecta-se com o nosso interior de forma muito próxima. Aprendemos a ouvir-nos e a manter um diálogo constante connosco – independentemente de tomar outras formas, ou não.
No final do dia, só vai importar que consiga enfrentar a vida com mais alento e que se sinta em plena harmonia consigo e depois com o mundo.