O Halloween é uma festa bastante popular, que mistura tradições e superstições. Sabe porque é que a vassoura ou o gato preto estão associados a esta celebração? Continue a ler.
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Ainda que nem todos cumpramos as tradições do Dia das Bruxas, são poucas as pessoas que nunca ouviram falar das típicas superstições de Halloween. Porque é que as vassouras, os gatos pretos ou as abóboras se tornaram símbolos desta época do ano?
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Este simples objeto possui dois significados para o Halloween. O primeiro, baseia-se no poder feminino de varrer para longe tudo que acontecer de negativo. Já o segundo significado fala sobre os poderes mágicos da bruxa. É com este objeto que a bruxa (tal como era interpretada, claro, consegue voar e, também, descobrir se há espíritos ou criaturas do mal por perto. Por isso é normal que a vassoura seja deixada junto a portas, do lado de dentro da casa.
“Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há”. É assim que reza o ditado. Durante a Idade Média, a bruxa foi símbolo de sabedoria mas ao longo dos anos foi alvo de várias más interpretações e preconceitos. Tornou-se uma maneira fácil de catalogar mulheres que escapavam aos padrões pretendidos pela sociedade.
Para uns o gato preto é sinal de azar e, para outros, de sorte. Na mitologia e folclore europeus, o gato preto está associado à bruxaria. É muito comum encontrar estes animais associados às mulheres acusadas de bruxaria e, infelizmente, são usados para diversos rituais. Se vir o gato a caminhar ao seu encontro, diz-se que é bom sinal. Se cruzar o seu caminho o cenário muda.
É uma tradição e superstição de Halloween, ter rostos esculpidos em abóboras, que contenham algum tipo de luz vinda de dentro dela, como uma lanterna. São as chamadas Jack-o-Lanterns.
A lenda de Jack teve início na Irlanda. Era um menino muito traiçoeiro, que gostava de pregar partidas maldosas. Um dia, Jack conseguiu prender o diabo, mas ele conseguiu libertar-se.
Alguns anos depois, Jack morreu. Nem o Paraíso, nem o Inferno o queriam. Diz-se que o diabo amaldiçoou Jack e obrigou-o a viver na escuridão do mundo, apenas com uma chama de fogo do inferno para iluminar o seu caminho. Para que a chama durasse colocou-a dentro de um nabo.
Para se protegerem do espírito de Jack, os irlandeses começaram a esculpir rostos em nabos e colocar uma lanterna dentro deles, deixando-os próximos à porta principal da casa e das janelas. Quando a emigração trouxe o costume para a América do Norte as abóboras substituíram os nabos, porque eram um legume em maior abundância.
Abóbora de Halloween: como fazer em casa passo-a-passo [INFOGRAFIA]
Diz-se que passar por debaixo de uma escada também traz azar. Esta superstição nasceu no Antigo Egito. Devido ao formato das pirâmides e por toda a importância que elas possuem em sua cultura e história, os egípcios acreditavam que qualquer lugar que formava um triângulo devia ser respeitado. Uma escada encostada em uma parede, por exemplo, forma um triângulo, portanto o local deve ser preservado. Passar por debaixo dela seria considerado desrespeito.
Muito antes de crianças se vestirem de fantasmas, vampiros ou monstros, para conseguirem doces, as pessoas tinham o costume de usar máscaras, penas, peles, pêlos e o que mais achassem necessário para fingir que eram monstros ou animais assustadores, como lobos e cães, para, dessa forma, enganar espíritos do mal que os assombravam.
As corujas eram tidas como fantasmas na Antiguidade, por isso são consideradas assombradas e assustadoras. É também por essa razão que estão tão ligados à magia e à feitiçaria, e se tornaram superstições de Halloween. Além disso, já foi dito que este animal come a alma das pessoas que estão à beira da morte.