A cultura celta destaca-se pela dedicação à Natureza, uma referência no mundo mágico e espiritual. Saiba de que forma pode aplicar a magia celta no seu dia-a-dia.
Historicamente falando, os povos celta nunca formaram um império, preferindo viver em tribos, espalhadas pelo continente europeu. Não existindo uma etnia definida, a língua e a religião eram o elo de ligação. A espiritualidade era algo muito importante para estes povos.
Para os celtas, o mundo estava em constante transformação. Esta noção era baseada na experiência de observação e de adoração da natureza: o importante é o presente, o momento, a harmonia e a saúde do corpo e do espírito.
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O quotidiano celta tinha um aspeto espiritual e simultaneamente mágico, ligado ao respeito pela Natureza e às superstições que seguiam. Através da observação da Natureza, criaram-se deuses, entidades superiores a quem dirigir pedidos de ajuda e proteção.
Para os diferentes povos celtas, os mundos físico e espiritual eram um único mundo; não havia separação entre o natural e o sobrenatural. A sua mitologia e religião estavam centralizadas, representando o amor, a morte, a sexualidade e a fertilidade.
Segundo a sabedoria celta, o Homem é parte integrante da Natureza. Alguns lugares eram considerados sagrados por possuírem uma energia especial, e a transição entre épocas do ano era celebrada de forma especial. Os sacerdotes celtas, os druidas, atuavam como líderes espirituais, juntamente com os reis, que detinham o poder mais legislativo e executivo.
Seria uma sociedade semipatriarcal, o profundo respeito pela Mãe Natureza e pela fertilidade, atribuía uma importância especial ao papel da mulher.
A magia celta traduz-se em rituais de agradecimento e pedidos de proteção. Em espaços sagrados e repletos de significado, os rituais de consagração à Mãe-Natureza eram efetuados com pouco mais do que vestes brancas, e velas.
Pode traduzir esta magia no seu dia-a-dia, com pedidos especiais. Faça-o ao ar livre, em plena comunhão com a Natureza. Damos-lhe a conhecer uma antiga prece irlandesa, adaptada dos druidas.
Que a estrada se abra à tua frente.
Que o vento sopre levemente nas tuas costas.
Que o sol brilhe morno e suave na tua face.
Que a chuva caia nos teus campos…
E, até que nos encontremos de novo…
Que deus te guarde na palma das suas mãos.