O conceito de autoconhecimento pleno já foi abordado, assim como as ferramentas para completar esse processo de conhecimento interior. Também nas crianças se deve promover o autoconhecimento, o que contribui para o bem-estar espiritual.
Começar desde cedo a motivar as crianças a usarem ferramentas de autoconhecimento é uma forma de as ajudar a atingir o bem-estar espiritual. Algo que atualmente parece escapar facilmente do nosso dia-a-dia, em qualquer idade.
Também as crianças são alvo das pressões da ansiedade. Seja através da necessidade de atingir certos resultados na escola, de estarem incluídas em certas atividades, ou através das expetativas que os pais nelas colocam.
De que forma é que se podem motivar práticas de autoconhecimento? Ajudá-as a estar conscientes dos seus sentimentos, estados de humor, pontos fortes e atitudes?
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Uma atividade que se deve começar a desenvolver quando a criança entra para a escola. Por vezes, as crianças demonstram alguma dificuldade em expressar sentimentos verbalmente. Ou em contar eventos, por medo das reações ou por não terem o vocabulário para tal. Estimulá-las a contar por próprias palavras os eventos, em papel, dá-lhes uma liberdade de interpretação, que acaba por ser mais protegida.
É importante também incentivar as crianças a dar nome às emoções e a conseguirem expressar o que sentem de forma saudável e no momento em que as estão a sentir. A escrita é também uma mais valia neste aspeto.
Acreditar que somos o que dizem sobre nós, acreditar nos rótulos que outras pessoas nos colocam, é um erro muito comum tanto no pensamento infantil, quanto no adulto. Estas classificações são potencialmente perigosas, por isso quanto mais cedo se combater essa tendência melhor. Motiva-se o autoconhecimento, ao contrariar as crianças quando também começam a usar rótulos para definir as pessoas à sua volta.
A imperfeição é imediatamente assumida através de um ponto de vista negativo, mas essa é uma questão falaciosa. Mais uma vez está nas mãos dos adultos ajudar as crianças a refletir naquilo que as pode diferenciar das demais e a aceitar esses chamados “defeitos” como parte de si.
Estas práticas são preciosas para que as crianças atinjam o autoconhecimento, e vivam a sua infância de forma feliz e completa.