A programação neurolinguística, ou PNL, é uma abordagem terapêutica, focada na transformação de alguns aspetos de personalidade. Estes aspetos são responsáveis por determinadas ações e atitudes.
A programação neurolinguística foi desenvolvida nos anos 70, por Richard Bandler e John Grinder, nos Estados Unidos da América. Avaliaram modelos mentais, com o objetivo de identificar padrões internos e externos, com um determinado grau de influência das nossas vidas.
A pesquisa envolveu a análise de linguagem verbal e não verbal, com o objetivo de entender a relação entre a mente, as diferentes linguagens como fonte de informação e de que modo essa interação era organizada e influenciava o comportamento das pessoas.
Esta é, aliás, a ideia base da PNL: compreender a estrutura interna de emoções que têm impacto direto nas nossas ações e nas consequências das mesmas. A técnica de programação pode ser aplicada em padrões positivos (a serem repetidos) e negativos (os que devemos mudar).
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A dinâmica entre mente e linguagem, afeta fortemente o nosso comportamento. Na PNL existe o conceito básico de mapa: o conjunto de informações que recebemos desde o momento em que nascemos, desde dogmas, a comportamentos sociais transmitidos pela família ou na escola. São guias na nossa vida.
Ao longo do nosso crescimento enquanto seres humanos, vamos construindo crenças, organizando conceitos, criando desejos. O facto de a linguagem ter um poder imenso sobre nós, é também um pressuposto da PNL. Assim como o facto de o corpo e a mente se influenciarem um ao outro.
O nosso cérebro é como um programa que funciona segundo este mapa. Quando o programa ou sistema não funciona da maneira que queremos, podemos reprogramá-la. Para fazer isso, é necessário substituir toda a programação anterior.
A nível emocional, a programação neurolinguística ajuda a lidar com a ansiedade, depressão, fobias e situações de trauma. É uma ajuda preciosa no sentido de criar relações saudáveis e para promover a empatia com o próximo.
Podemos abordar três práticas da PNL, que depois de nos ajudarem a entender o nosso comportamento e como somos influenciados pela nossa mente e crenças, contribuem para dar um primeiro passo no caminho da reprogramação.
A primeira é um estabelecer de pontes, sobretudo com o futuro. Começamos por imaginar, estabelecer objetivos, preparar a mente para as mudanças e resultados. Imaginar uma situação de felicidade e sentir que a merecemos é também essencial. Esta prática vive muito desta repetição da visualização de situações positivas.
Outra prática é a criação de uma âncora positiva, quando nos encontramos num estado mental oposto. Criar uma âncora positiva é escolher um gesto, palavra ou objeto que desperte memórias ou sentimentos reconfortantes e positivos.
Por fim, podemos abordar a técnica da metáfora, que tem como objetivo gerar identificação com alguma forma narrativa exterior, como contos, fábulas, provérbios, citações, parábolas e histórias, permitindo que sejam criadas novas perceções e alternativas, que antes não eram consideradas devido a um bloqueio e emoções negativas.
A PNL é mais uma terapia que mostra como o comportamento da mente é sugestivo, e que, agora a um nível místico, pode contribuir para uma elevação espiritual bem-sucedida. Tendo mais conhecimento sobre nós mesmos e um controlo mental saudável, é possível transformar a nossa realidade e ser mais feliz.
